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Os Regulares

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Acordar com o sabor amargo na alma de não ter nada - mas não o "ter nada" de quem nunca teve "algo" mas sim o "ter nada" de quem teve e escolheu deitar fora- mas mentir a si próprio e decidir partilhar o amargo de alma com os outros. Mais que partilhar o amargo de alma,  infectar o amargo de alma.
Depois o amargo espalha-se pelos membros e pelo corpo todo e quando não apetecer o amargo e quando apetecer tudo o resto, já não há forma de relembrar o caminho de volta... de volta a quando ainda havia escolha. 
Esse é um dos poderes de entregar o "tudo" ao amargo.

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